O Governo do Paraná recebeu nesta sexta-feira os projetos para o sétimo ciclo do Programa Paraná Mais Orgânico, que será executado entre janeiro de 2026 e dezembro de 2028.
Com investimento de 14 milhões e 700 mil reais, o novo ciclo amplia em 41,3% os recursos em relação à etapa atual do programa, prevista para terminar em dezembro deste ano.
A iniciativa é financiada pelo Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico, administrado pela Seti, Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Cerca de 10 milhões de reais serão destinados à contratação de 97 bolsistas da área de Agronomia para atuar nos núcleos de certificação das sete universidades estaduais, do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná e do Tecpar.
As equipes envolvem estudantes de cursos de graduação e profissionais já formados.
O restante dos recursos vai cobrir os deslocamentos às propriedades rurais, para assegurar que o atendimento chegue às diferentes localidades.
Segundo o assessor da Diretoria de Ciência e Tecnologia da Seti, Sandro Valdecir Deretti Lemes, o Programa Paraná Mais Orgânico tem papel estratégico na consolidação da agroecologia e na promoção da responsabilidade socioambiental.
A cada ano, o Paraná vem ampliando a vantagem em relação aos outros estados como o maior produtor de orgânicos do Brasil, e lidera o ranking nacional com 4 mil 183 produtores certificados, número que reforça a vocação paranaense para a agricultura sustentável.
Os dados do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos do Ministério da Agricultura e Pecuária revelam que o Paraná responde sozinho por aproximadamente 18% de todos os produtores orgânicos brasileiros, representando cerca de metade dos produtores da Região Sul.
Fonte: AEN
Foto: Divulgação
Sandro Valdecir Deretti Lemes - Diretoria de Ciência e Tecnologia da Seti