Entre produção agrícola e gestão familiar, mulheres rurais desempenham papel central na segurança alimentar e no crescimento econômico do Brasil.
Celebrado em 15 de outubro, o Dia Internacional da Mulher Rural reforça a importância das brasileiras que sustentam o agro e garantem a segurança alimentar do país.
São 6,14 milhões de mulheres rurais que atuam diretamente no campo — produzindo alimentos, liderando propriedades, administrando negócios familiares e transformando realidades em comunidades rurais de todo o Brasil.
Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, as mulheres rurais são pilares do desenvolvimento sustentável, especialmente na América Latina, onde enfrentam desafios como desigualdade de renda e acesso limitado a crédito e tecnologia.
Em relatório recente, a FAO (2024) destacou que a região possui a maior disparidade global de insegurança alimentar entre homens e mulheres — uma diferença de 5,2 pontos percentuais, revelando a necessidade de políticas mais inclusivas e equitativas no campo.
De acordo com o Observatório das Mulheres Rurais do Brasil (Embrapa), o número de mulheres envolvidas na produção de alimentos aumentou de forma significativa entre 2006 e 2017, impulsionado pela criação de políticas públicas voltadas à autonomia econômica feminina e ao fortalecimento da agricultura familiar.
Esse avanço é reflexo da ampliação do acesso à terra, da formalização das atividades produtivas e da consolidação do papel da mulher como liderança comunitária e empreendedora.
Em Marechal Cândido Rondon, por meio de uma iniciativa do Sistema FAEP e Sindicato Rural, as mulheres do campo estão sendo cada vez mais valorizadas e integradas à agropecuária.
O município conta com a Comissão das Mulheres do Agro, cuja presidente, advogada Caroline Weiss, parabeniza toda a classe feminina que trabalha em defesa do agronegócio rondonense.
Fonte: Agro Marechal/Compre Rural Notícias
Foto: Copilot